10 Celebrações de Golos Infames da Premier League
A Premier League tem proporcionado inúmeros momentos icónicos ao longo dos anos, mas poucos ficam na memória como uma memorável celebração de um golo. De mensagens atrevidas a gestos de encher o peitoEstas dez celebrações entraram para o folclore do futebol.
RoboCrouch - O prazer robótico de Peter Crouch
Começamos com um clássico. O antigo avançado do Tottenham, QPR, Southampton, Liverpool e Stoke - entre muitos, muitos outros - Peter Crouch revelou a sua inesquecível dança de robô durante o Campeonato do Mundo de 2006. Apesar do seu estatuto lendário, Crouch só executou o "RoboCrouch" três vezes: duas vezes durante o Campeonato do Mundo de 2006 e uma vez mais em 2017. A última vez marcou o seu 100º golo na Premier League, marcado no empate 1-1 do Stoke City contra o Everton. Poucas comemorações são tão divertidas - ou tão altas - quanto a do robô Crouchy.
Aguerooooooo! - A erupção de Sergio Aguero na conquista do título
Possivelmente, o momento mais emblemático da história da Premier League foi cortesia de Sergio Aguero em maio de 2012. Nos descontos do jogo contra o QPR, Aguero marcou um golo dramático que garantiu o título da Premier League ao Manchester City, arrebatando-o ao rival Manchester United.
Enquanto o Etihad Stadium irrompia em júbilo, Aguero tirou a camisola e balançou-a por cima da cabeça. A frase inesquecível do comentarista Martin Tyler - "Aguerooooooo! Juro que nunca mais vão ver nada assim. Por isso, vejam e bebam", marcou o momento na história do futebol.
"Porquê sempre eu?" - A mensagem de Mario Balotelli
O avançado italiano Mario Balotelli era conhecido tanto pelas suas peripécias como pelo seu futebol. Durante o seu tempo no Manchester City, as manchetes seguiram-no incessantemente. Desde uma visita a um clube de striptease poucos dias antes de um jogo (o que lhe valeu uma multa de 250 mil libras) até ao hilariante fracasso em vestir um bibe de treino, Balotelli manteve-se no centro das atenções.
Depois veio outubro de 2011. Apenas dois dias depois de o fogo de artifício ter incendiado a sua casa de banho, Balotelli marcou o golo que abriu o marcador na goleada do City sobre o Manchester United por 6-1. Levantando a camisola, revelou o agora famoso slogan: "Porquê sempre eu?" Mario, achamos que sabemos a resposta.
Rooney's Knockout - Uma celebração com ponche
Em 15 de março de 2015, surgiu um vídeo de Wayne Rooney a jogar boxe com Phil Bardsley, do Stoke City, na sua cozinha. Nas imagens, Rooney parece ter ficado inconsciente. Poucas horas depois, Rooney marcou um golo na vitória do Manchester United por 3-0 sobre o Tottenham e optou por parodiar o vídeo viral.
Fez uma mímica a dar murros antes de cair de costas no relvado em estilo teatral. Uma atuação de arrasar em todos os sentidos.
Saudação com a assinatura de Shearer
Alan Shearer continua sendo o maior artilheiro de todos os tempos da Premier League, com 260 gols marcados. Apesar de ter marcado tantos gols, Shearer comemorou com simplicidade: um braço direito levantado enquanto corria para longe do gol.
Sem danças, sem drama - apenas uma saudação modesta que se tornou sinónimo do próprio homem. Descomplicado, inesquecível e totalmente Shearer.
O beijo da câmara de Stevie - A delícia do United de Gerrard
Steven Gerrard, o grande ídolo do Liverpool durante 17 anos, costumava reservar as suas actuações especiais para os jogos contra o Manchester United. Uma dessas ocasiões aconteceu em março de 2009, quando Gerrard marcou de grande penalidade na vitória do Liverpool por 4-1 fora de casa.
Correndo para a bandeira de canto, beijou o emblema na sua camisola... e depois deu um beijo na lente da câmara. Ele repetiu a comemoração cinco anos depois, quando o Liverpool triunfou por 3 a 0 em Old Trafford. Um momento para todos os Reds.
A linha polémica de Fowler - Uma tempestade no dia do Derby
Robbie Fowler, um ícone de Anfield, viu-se no centro de uma polémica durante o dérbi de Merseyside em abril de 1999. Com os adeptos do Everton a insultá-lo por alegações infundadas de consumo de drogas, Fowler reagiu de forma dramática. Depois de marcar um penalty, ajoelhou-se e simulou estar a snifar a linha branca da grande área.
O treinador do Liverpool, Gerard Houllier, afirmou que o gesto era uma comemoração de um comedor de erva dos Camarões, inspirado pelo colega de equipa Rigobert Song. A Federação Inglesa de Futebol não acreditou: Bowler foi condenado a quatro jogos de castigo e a uma multa de duas semanas de salário.
Provocação de Adebayor - Um deslize doloroso para o Arsenal
Em agosto de 2009, Emmanuel Adebayor, avançado do Manchester City, defrontou o seu antigo clube, o Arsenal, apenas dois meses após a sua saída. Como era de esperar, os adeptos dos Gunners receberam-no com vaias. No final do jogo, Adebayor marcou um golo e correu ao longo de todo o campo para festejar de joelhos, diretamente em frente aos adeptos do Arsenal.
O incidente causou polémica. Apesar de ter pedido desculpas mais tarde, Adebayor foi suspenso por dois jogos e multado em 25.000 libras.
Bullard's Dressing Down - Uma conversa de equipa para recordar
Em 2008, o Hull City estava perdendo por 4 a 0 para o Manchester City, o que levou o técnico Phil Brown a fazer uma infame advertência no gramado no intervalo. Um ano depois, no mesmo jogo, Jimmy Bullard marcou o gol de empate. A sua comemoração? Uma brilhante recriação do momento de Brown - os seus colegas de equipa sentaram-se em círculo enquanto Bullard desempenhava o papel de treinador, dando-lhes um discurso de equipa a fingir.
Embora Brown tenha descrito o jogo como "fantástico", Bullard admitiu mais tarde que lhe foi dito para "enrolar o pescoço" depois do jogo.
A frieza de Cantona - Uma resposta régia
Para finalizar a lista, uma das comemorações mais legais da história da Premier League. Em dezembro de 1996, Eric Cantona, do Manchester United, marcou um golo com um remate requintado sobre Lionel Pérez, do Sunderland. O que se seguiu foi puro teatro: com o colarinho arregaçado, Cantona virou-se lentamente para olhar a multidão, estufou o peito e ergueu os braços em sereno triunfo. A comemoração não foi aleatória.
Eric Cantona é ele 👑 - YouTube
Mais tarde, Cantona revelou que se tratava de uma vingança - Perez tinha-se recusado a apertar-lhe a mão antes do pontapé de saída. "É a maior humilhação para um guarda-redes", disse Cantona. "E este tipo de comemoração também. Porque ele está zangado e não se corre para lado nenhum. Fico ali parado. Olhem para mim.